Lauro Jardim, em sua coluna em O Globo, registra que é “consenso” no gabinete de Raquel Dodge que a Lava-Jato — em Curitiba — entra em sua fase final.
A coluna não diz, mas o motivo é óbvio: fracassou na tentativa de destruir o PT e o Lula e não se justifica mais. Cada avanço da Lava Jato sobre Lula significa pontos a mais para ele na pesquisa eleitoral.
Não é porque o eleitor seja leniente com a corrupção, mas porque está cada vez mais convencido de que a operação não foi contra a corrupção, mas para atingir alvos políticos e proteger outros.
Uma vergonha.
Aos poucos, se intrometendo em assuntos da política, se tornou um núcleo de poder.
Não é à toa que Álvaro Dias, candidato a presidente — citado em delações, mas poupado –, se apresenta como candidato da Lava Jato e antecipa que, num hipotético governo dele, Sergio Moro seria ministro da Justiça.
Moro, por sua vez, não desmente.
Diz que não pode comentar porque qualquer resposta dele teria peso eleitoral — se negasse, prejudicaria Álvaro; se confirmasse, acha que prejudicaria os demais.
Enfim, conversa mole.
Com seu silêncio, ajuda Álvaro, e o desempenho do candidato paranaense nas pesquisas mostra como a Lava Jato cansou. Tem entre 2 e 4% das intenções de voto, embora viva dizendo que é o candidato da Lava Jato.
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