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Diplomatas deixaram o país após semanas de quarentena imposta por Pyongyang por conta da epidemia do novo coronavírus; país não confirmou nenhum caso de contágio. Uma criança tem sua temperatura medida enquanto diplomatas estrangeiros e funcionários da embaixada se preparam para embarcar em um voo para Vladivostok no Aeroporto Internacional de Pyongyang em 9 de março de 2020.
Kim Won Jin/AFP
Diversas embaixadas na Coreia do Norte fecharam nesta segunda-feira (9) com a saída de diplomatas, após semanas de restrições de quarentena impostas por Pyongyang por conta da epidemia de novo coronavírus.
A Coreia do Norte não confirmou nenhum caso de contágio, mas anunciou regras rígidas, incluindo o fechamento das fronteiras e o isolamento de milhares de pessoas.
Centenas de estrangeiros, incluindo diplomatas, também foram submetidos a um isolamento virtual em sua próprias instalações.
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O embaixador russo, Alexander Matsegora, descreveu as condições como “moralmente esmagadoras”. As restrições foram relaxadas na semana passada, depois de mais de um mês, quando mais de 200 estrangeiros foram autorizados a deixar suas respectivas instalações.
O embaixador sueco, Joachim Bergstrom, tuitou uma selfie do centro da cidade com a legenda: “Nunca fiquei tão feliz parado na Praça Kim Il Sung”.
Família posa para foto após prestar homenagem diante das estátuas dos ditadores norte-coreanos Kim Il-Sung e Kim Jong-Il, como parte das comemorações do anoversário de Il-Sung, o ‘Dia do Sol’, na colina de Mansu, em Pyongyang
Ed Jones/AFP/Arquivo
A saída nesta segunda-feira aconteceu depois que foram divulgadas informações sobre um voo especial para levar diplomatas e outros estrangeiros de Pyongyang até a cidade russa de Vladivostok.
“É triste dizer adeus esta manhã aos colegas da embaixada alemã e do escritório francês que estão fechando temporariamente”, tuitou Colin Crooks, embaixador britânico em Pyongyang, ao informar que sua embaixada permaneceria aberta.
O líder norte-coreano, Kim Jong-un, advertiu no mês passado para “graves consequências” se o vírus entrasse no país. A Coreia do Norte, país submetido a sanções internacionais por seus programas de mísseis nucleares e balísticos, tem uma infraestrutura médica deficitária e analistas apontam que a prevenção é sua única opção.

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