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Espanhóis poderão sair para trabalhar e em caso de urgência. País é o segundo mais afetado da Europa pela Covid-19. Porta do Sul, famoso ponto turístico de Madri, recebeu poucas pessoas neste sábado (14). Espanha enfrenta rápido crescimento no números de contaminações pelo novo coronavírus
Sergio Perez/ Reuters
Um decreto do governo da Espanha irá determinar que as pessoas permaneçam em casa exceto quando o deslocamento for estritamente necessário, como para trabalhar, comprar medicamentos e alimentos ou ir ao hospital. Um rascunho do documento foi divulgado neste sábado (14) pela imprensa espanhola. O governo não comentou as informações.
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Desde a tarde de sexta-feira (13), o país registrou 1,5 mil novos casos da doença, elevando o balanço da epidemia a 5.753 infectados e 136 mortos. O país é o segundo mais afetado da Europa pela doença, ficando atrás apenas da Itália.
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O estado de emergência, que deve entrar em vigor às 8h de segunda-feira (16) no horário local, está previsto para durar 15 dias. Segundo a imprensa, durante este período, os cidadãos só poderão circular pelas ruas para as seguintes atividades:
Compra de alimentos, produtos farmacêuticos e necessidades básicas.
Ida a centros de saúde.
ir ao local de trabalho.
retorno ao local de residência habitual.
Assistência a idosos, menores, dependentes, pessoas com deficiência ou pessoas vulneráveis.
Deslocamento para entidades financeiras
Por força maior ou necessidade.
Qualquer outra atividade de natureza análoga devidamente justificada.
As operações de linhas aéreas, trens, ônibus e embarcações deverão reduzir seus serviços ao menos pela metade. Aviões, trens, ônibus ou outros meios de transporte só poderão circular com um terço da capacidade. O decreto, no entanto, não prevê o fechamento das fronteiras do país.
Uma reunião de governo sobre a implementação do decreto ainda estava em andamento na manhã deste sábado e existe a possibilidade de que algumas medidas mudem.
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Medidas anteriores
As autoridades espanholas já tinham colocado em quarentena várias cidades, e anunciado o fechamento de escolas e universidades em todo o território.
Quatro localidades catalãs, onde moram 66 mil pessoas, foram colocadas em quarentena para “manter controlado” um foco “com forte crescimento”. Igualada, a 70 km de Barcelona, é um dos locais, informou a ministra regional da Saúde, Alba Vergés.
As escolas e universidades de todo o país ficarão fechadas até a próxima segunda-feira (16), após recomendação do governo central, de Pedro Sánchez.
O governo anunciou medidas para reforçar os serviços de saúde e minimizar o impacto do vírus no turismo, em um dia no qual a Bolsa de Madri perdeu 14%, a maior queda de sua história.
Entre os dias 13 e 26 de março não poderão atracar nos portos espanhóis navios de cruzeiro “de qualquer origem”.
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Na área econômica, o Executivo aprovou um decreto para injetar 4,225 bilhões de euros, sendo 2,8 bilhões para reforçar os serviços de saúde dos 17 governos regionais.
Também estão previstos 400 milhões de euros em créditos para o setor turístico e de hotelaria, impactado por cancelamentos devido à pandemia.
As pequenas e médias empresas poderão adiar e parcelar o pagamento de impostos nos próximos seis meses, uma medida que manterá em circulação 14 bilhões de euros de liquidez, segundo o governo.
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