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Uma delegação do Parlamento Europeu responsável por investigar o possível conflito de interesses do qual é acusado o primeiro-ministro tcheco, Andrej Babis, disse nesta sexta-feira (28) que seus membros receberam ameaças de morte. O primeiro-ministro tcheco Andrej Babis em Bruxelas, em 21 de fevereiro
Reuters/Reinhard Krause
Uma delegação do Parlamento Europeu responsável por investigar o possível conflito de interesses do qual é acusado o primeiro-ministro tcheco, Andrej Babis, disse nesta sexta-feira (28) que seus membros receberam ameaças de morte.
Andrej Babis, chefe de governo tcheco e um bilionário populista, também está implicado em seu país em um caso de fraude com subsídios europeus.
Os cinco membros da missão europeia se reuniram por dois dias com autoridades tchecas como parte de sua investigação.
“Tivemos que enfrentar várias ameaças em diversas ocasiões”, disse o parlamentar tcheco Tomas Zdechovsky a repórteres em Praga, enfatizando que ele próprio havia recebido ameaças de morte de “extremistas” durante sua missão.
“Estou muito preocupado com esta situação”, disse a também parlamentar alemã Monika Hohlmeier, segundo a qual a República Tcheca carece de “um sistema claro e responsável para identificar conflitos de interesse”.
O primeiro-ministro tcheco acusado, por sua vez, descreveu nesta sexta-feira em Praga como “traidores” Zdechovsky e outro eurodeputado tcheco, Mikulas Peksa, acrescentando que Hohlmeier estava “um pouco desequilibrada”.
Andrej Babis afirma que o império agroindustrial Agrofert, que ele fundou antes de entrar na vida política, e que também inclui um influente grupo de imprensa, foi vendido a um fundo precisamente para evitar qualquer “conflito de interesses”, de acordo com uma lei de 2017.

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