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Espanhóis poderão sair de suas casas apenas para trabalhar e em caso de urgência. País é o segundo mais afetado da Europa pela Covid-19. O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, participa de videoconferência com ministros sobre Coronavírus, no Palácio Moncloa, em Madri, na sexta-feira (13)
Jose Maria Cuadrado Jimenez/La Moncloa/AFP
O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, anunciou neste sábado (14) estado de emergência no país, e restrições de movimentação em todo o país. As pessoas não poderão sair de suas casas, exceto quando o deslocamento for estritamente necessário, como para trabalhar, comprar medicamentos e alimentos ou ir ao hospital.
Em seu pronunciamento, Sánchez justificou as medidas – que terão validade de 15 dias – afirmando que a crise provocada pelo coronavírus requer “decisões extraordinárias”.
Durante esse período, todas as lojas ficarão fechadas, com exceção de farmácias e daquelas que vendem alimentos e outros produtos de necessidade básica.
O primeiro-ministro disse ainda que o governo irá adotar medidas econômicas para ajudar trabalhadores e empresas afetados – já que admitiu que a situação trará um grande impacto econômico – e que as forças armadas estarão disponíveis para ajudar nas ações de combate ao vírus, se necessário.
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Desde a tarde de sexta-feira (13), a Espanha registrou 1,5 mil novos casos da doença, elevando o balanço da epidemia a 5.753 infectados e 136 mortos. O país é o segundo mais afetado da Europa pela doença, ficando atrás apenas da Itália.
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O estado de emergência, que deve entrar em vigor às 8h de segunda-feira (16) no horário local, está previsto para durar 15 dias. Segundo a imprensa, durante este período, os cidadãos só poderão circular pelas ruas para as seguintes atividades:
Compra de alimentos, produtos farmacêuticos e necessidades básicas.
Ida a centros de saúde.
ir ao local de trabalho.
retorno ao local de residência habitual.
Assistência a idosos, menores, dependentes, pessoas com deficiência ou pessoas vulneráveis.
Deslocamento para entidades financeiras
Por força maior ou necessidade.
Qualquer outra atividade de natureza análoga devidamente justificada.
As operações de linhas aéreas, trens, ônibus e embarcações deverão reduzir seus serviços ao menos pela metade. Aviões, trens, ônibus ou outros meios de transporte só poderão circular com um terço da capacidade. O decreto, no entanto, não prevê o fechamento das fronteiras do país.
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Medidas anteriores
As autoridades espanholas já tinham colocado em quarentena várias cidades, e anunciado o fechamento de escolas e universidades em todo o território.
Na sexta-feira, a comunidade autônoma da Catalunha já havia anunciado um isolamento total da região, onde, segundo o jornal “El País”, vivem cerca de 7,6 milhões de pessoas. A região tem como capital Barcelona, a segunda cidade mais populosa da Espanha — atrás apenas da capital, Madri.
As escolas e universidades de todo o país ficarão fechadas até a próxima segunda-feira (16), após recomendação do governo central, de Pedro Sánchez.
O governo anunciou medidas para reforçar os serviços de saúde e minimizar o impacto do vírus no turismo, em um dia no qual a Bolsa de Madri perdeu 14%, a maior queda de sua história.
Entre os dias 13 e 26 de março não poderão atracar nos portos espanhóis navios de cruzeiro “de qualquer origem”.
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Na área econômica, o Executivo aprovou um decreto para injetar 4,225 bilhões de euros, sendo 2,8 bilhões para reforçar os serviços de saúde dos 17 governos regionais.
Também estão previstos 400 milhões de euros em créditos para o setor turístico e de hotelaria, impactado por cancelamentos devido à pandemia.
As pequenas e médias empresas poderão adiar e parcelar o pagamento de impostos nos próximos seis meses, uma medida que manterá em circulação 14 bilhões de euros de liquidez, segundo o governo.
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