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Cadetes faziam treinamento em academia militar americana e são acusados de envolvimento em ataque terrorista em uma base naval, em dezembro de 2019. Eles receberam baixa e embarcam nesta segunda (13), mas não respondem a processos na Justiça. O procurador-geral dos EUA, William Barr, anuncia em entrevista coletiva a deportação de 21 militares sauditas que faziam treinamento no país e são acusados de participar de ato terrorista na base aérea naval de Pensacola, na Flórida, em dezembro de 2019, na segunda-feira (13), em Washington DC
Andrew Caballero-Reynolds/AFP
Os Estados Unidos enviarão de volta à Arábia Saudita 21 cadetes do reino que faziam treinamento no país, segundo comunicou o Departamento de Justiça americano nesta segunda-feira (13), após confirmar que o ocorrido em dezembro em uma base naval da Flórida foi um ataque terrorista.
“Os 21 militares vão receber baixa do seu plano de estudos na academia militar americana e voltarão à Arábia Saudita”, disse o procurador-geral dos Estados Unidos, William Barr, especificando que os cadetes embarcam de volta ao reino ainda nesta segunda-feira.
“Soubemos que 21 membros das forças armadas sauditas que treinavam em nosso território tinham material suspeito”, comentou Barr durante uma coletiva de imprensa em Washington, para depois ressaltar que não há imagens do responsável em ação durante o atentado.
No último 6 de dezembro, Mohammed al-Shamrani matou três pessoas e feriu outras oito na base naval e aérea de Pensacola, ao norte da Flórida, antes de ser morto. O procurador-geral confirmou nesta segunda-feira de que se tratou de um ato terrorista.
O militar saudita, de 21 anos, estava “motivado por ideias extremistas”, ressaltou Barr.
Segundo as autoridades, em 11 de setembro de 2019, completados 18 anos dos atentados terroristas nos Estados Unidos, al-Shamrani publicou uma mensagem nas redes sociais na qual dizia “a contagem regressiva começou”.
Além disso, o extremista teria publicado nas redes sociais outras mensagens depreciativas sobre os EUA e os israelenses.
Dos 21 militares expulsos, “17 tinham conteúdo anti-americano e extremista nas redes sociais”, acrescentou Barr. “Quinze indivíduos, incluindo os 17 mencionados, também tinham tido contato com pornografia infantil”.
Nenhum dos militares citados está respondendo a processos na Justiça.

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