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Um ataque aéreo feito por uma força de operações especiais no Iêmen teve como alvo Abdul Reza Shahlai, um alto comandante da Guarda Revolucionária do Irã. Além de Soleimani, EUA tentaram matar outro oficial militar iraniano no Iêmen
As forças armadas dos Estados Unidos tentaram matar um outro comandante iraniano no mesmo dia em que o general Qassam Soleimani foi morto, mas não foram bem sucedidas, revelaram autoridades americanas na sexta-feira (10).
Foto mostra veículo em chamas após ataque contra o Aeroporto Internacional de Bagdá, no Iraque
AI do Primeiro Ministro do Iraque via AP
Um ataque aéreo feito por uma força de operações especiais teve como alvo Abdul Reza Shahlai, um alto comandante da Guarda Revolucionária do Irã.
Os militares só descreveram a missão fracassada com a condição de que seus nomes não fossem revelados.
Qassem Soleimani e Shahlai estavam em uma lista de alvos aprovados pelo exército dos EUA, o que indica esforços dos EUA para torpedear a liderança das forças Quds, que foi classificada como uma organização terrorista.
Não foi revelado por que a missão fracassou.
Justificativa de autodefesa
Um ataque por drone no dia 3 de janeiro matou Soleimani pouco depois de ele desembarcar no aeroporto internacional de Bagdá. Autoridades da gestão de Donald Trump justificaram a morte como um ato de autodefesa, dizendo que ele planejava atos militares que ameaçavam um grande número de americanos no Oriente Médio.
Caixões do general Qassem Soleimani e outras vítimas de ataque no Iraque são transportados por caminhão cercado por multidão em Kerman, no Irã, nesta terça-feira (7)
Erfan Kouchari / Agência de Notícias Tasnim via AP
O Irã, no entanto, classificou o ataque como um ato de terrorismo, e no dia 8 de janeiro disparou cerca de 20 mísseis contra duas bases no Iraque que abrigam forças americanas e da coalizão. Ninguém morreu em decorrência dessa ação.
O Departamento de Estado ofereceu uma recompense de US$ 15 milhões no mês passado por informações que levassem a problemas de financiamento da Guarda Revolucionária, incluindo dados sobre Shahlai, uma figura importante para a economia da organização.
Ele tem uma “longa história de ataques a americanos e aliados pelo mundo” e planejava assassinatos múltiplos das forças de coalizão no Iraque, de acordo com o Departamento de Estado.
As atividades dele incluíam fornecer armas e explosivos a milícias xiitas que pretendiam assassinar o embaixador da Arábia Saudita em Washington DC em 2011.
O Pentágono não comentou.
“Nós vimos um relatório de um ataque aéreo no Iêmen no dia 2 de janeiro. O Departamento de Defesa não discute supostas operações na região”, disse uma porta-voz do Pentágono.
A história foi revelada pelo jornal “The Washington Post”.

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