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Alvos americanos no Iraque foram bombardeados para vingar morte do iraniano general Qassem Soleimani. Bases são estratégicas para operação de combate ao grupo Estado Islâmico. Soldados dos EUA inspecionam o local onde um míssil iraniano atingiu a base aérea de Ain al-Asad, na província de Anbar, no Iraque
John Davison/Reuters
Imagens divulgadas por agências nesta segunda-feira (13) mostram instalações destruídas na base de Al-Asad, no Iraque.
Al-Asad e Erbil são as duas bases no Iraque atingidas por mais de uma dúzia de mísseis iranianos na noite da última terça-feira (7). Elas são consideradas estratégicas para a operação militar dos Estados Unidos na região e para o combate ao grupo Estado Islâmico.
Os alvos foram bombardeadas pelo Irã para vingar a morte do general Qassem Soleimani, morto em um ataque aéreo americano na semana passada, em Bagdá. A ação iraniana cumpria a promessa de retaliação ao assassinato do comandante que culminou em uma escalada de tensão no Oriente Médio.
Os mísseis atingiram áreas da base que não eram ocupadas por americanos e não houve vítimas. Os militares foram previamente avisados do ataque, de forma que as pessoas tiveram tempo de se abrigar em bunkers.
Soldados americanos no local onde um míssil iraniano atingiu a base aérea de Ain al-Asad, na província de Anbar, no Iraque
John Davison/Reuters
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A base de Al-Asad é a de maior importância estratégica para os EUA na região, e fica no Oeste do Iraque, na província de Anbar. Al-Asad está a cerca de 200 quilômetros de Bagdá, e começou a ser usada pelas forças americanas depois da invasão do Iraque pelos EUA, em 2003, que derrubou Saddam Hussein.
As tropas americanas chegaram a deixar a região gradativamente até uma saída definitiva, em 2011. Mas voltaram a pedido do Iraque, e também ficaram na base de Al-Asad durante o combate contra o Estado Islâmico, a partir de 2017.
Pelo menos 500 soldados e civis americanos chegaram a viver lá durante o período. Algumas tropas foram deslocadas no ano passado, mas muito soldados continuaram na base.
Foi de lá que saiu a operação que culminou na morte do terrorista Abu Bakr-al-Baghdadi, chefe do Estado Islâmico, em outubro de 2019. Durante o feriado de Ação de Graças, no ano passado, a base recebeu a visita do vice-presidente dos EUA Mike Pence.
Centro de operações especiais
A outra base atingida por mísseis iranianos fica na cidade de Erbil, ao norte do Iraque, a mais de 360 quilômetros da capital.
Ela é usada como um centro de operações especiais, e lá moram centenas de soldados e outros funcionários americanos.
Erbil fica localizada na região habitada pelos curdos do Iraque. O aeroporto da área é usado como ponto de ancoragem para operações no norte do Iraque e na Síria.
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