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Produtores rurais franceses são os que mais recebem apoio financeiro da União Europeia para a atividade. O presidente francês, Emmanuel Macron
Aris Oikonomou / AFP
O presidente francês Emmanuel Macron disse aos agricultores de seu país neste sábado (22) que a França continuará a se opor aos cortes nos subsídios agrícolas, um dia depois que as discussões sobre o orçamento da União Europeia terminaram em um impasse.
Macron ainda prometeu uma compensação aos produtores de vinho atingidos pelas tarifas dos EUA.
Os líderes da União Européia falharam na sexta-feira na tentativa de acordo de orçamento para os próximos sete anos, pois o déficit de financiamento criado pela saída do Reino Unido aumentou o debate sobre as prioridades de gastos.
Macron quer que a Europa mantenha um grande orçamento para sua Política Agrícola Comum (PAC), da qual a França é o principal beneficiário.
“Na PAC defendemos um orçamento ambicioso. A PAC não pode ser a variável de ajuste do Brexit. Precisamos apoiar nossos agricultores”, disse Macron na feira agrícola de Paris. “Não cedemos a quem quisesse reduzir o orçamento (PAC).”
Subsídios para a produção rural na União Europeia atingiu cifras bilionárias em 2017
Diana Yukari/G1
Na reunião de representantes da indústria do vinho, o presidente se comprometeu a obter uma compensação para as tarifas norte-americanas no lugar até a primavera, contou, Jerome Despey, um produtor de vinho e secretário-geral do principal sindicato agricultor da França, a FNSEA.
Macron já havia apoiado a redução tarifária para os produtores de vinho e disse que levantou a questão com a Comissão Europeia.
O setor teme que possa perder de 300 a 400 milhões de euros em vendas anuais em seu principal mercado de exportação se a tarifa de 25% imposta por Washington em outubro permanecer em vigor, disse Despey.
O vinho francês está entre os produtos da UE que estão sujeitos às tarifas dos EUA como parte de uma disputa de subsídios a aeronaves. Exportadores de vinho franceses estimam que os impostos levaram a uma queda de 40 milhões de euros nas vendas para os Estados Unidos no último trimestre.

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