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Quase metade dos ‘millennials’ entre 20 e 35 anos acreditam que a Terceira Guerra Mundial ocorrerá em algum momento no decorrer de suas vidas, segundo relatório do Comitê Internacional da Cruz Vermelha. Em manifestação em 2016 ocorrida em Seul, na Coreia do Sul, manifestante segura cartaz contra Kim Jong-un e testes nucleares
REUTERS/Kim Hong-Ji
Uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (16) pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) mostra que 54% dos adultos com idades entre 20 e 35 anos consideram provável que ocorra um ataque nuclear nos próximos 10 anos.
O relatório também mostrou que 47% das pessoas na mesma faixa etária considera provável a possibilidade de uma Terceira Guerra Mundial no percurso de suas vidas. Outras 46% pensam o contrário, e outras 7% não souberam responder.
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West Asia News Agency/Nazanin Tabatabaee via Reuters
Os dados fazem parte da pesquisa “Os millennials e a guerra”, feita com mais de 16 mil pessoas em 16 países e territórios afetados ou não por guerras e conflitos dentro e fora de seus territórios.
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“Os millennials veem a perspectiva de uma guerra catastrófica como uma possibilidade real no decorrer de suas vidas”, declarou o presidente da CICV, Peter Maurer, em documento oficial da organização.
“É alarmante que quase metade dos entrevistados considerem provável que se inicie uma Terceira Guerra Mundial no futuro, enquanto a maioria pensa que haverá um ataque nuclear nos próximos 10 anos”, afirmou Maurer.
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Kim Hong-Ji/Reuters
Ainda de acordo com o relatório, 84% dos entrevistados na mesma faixa etária dizem que armas nucleares não são aceitáveis em nenhuma situação. A vasta maioria também disse ser contra qualquer uso de armas biológicas (83%) e químicas (81%) em situação de conflito.
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A pesquisa também mostrou que 64% dos entrevistados disseram ser a favor da eliminação das armas nucleares pelos países que ainda as utilizam. Além disso, 59% acreditam que os países que não as desenvolveram jamais deveriam obter esse tipo de armamento.
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Omar Sobhani/Reuters
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha ainda abordou a substituição de combatentes humanos por robôs ou drones em campos de batalha. Os entrevistados se dividiram nas respostas: 36% acreditam que a troca vai piorar o número de civis mortos em guerras, enquanto 32% afirmam que as mortes reduzirão caso isso ocorra. Outras 24% disseram que não fará diferença, enquanto 8% não souberam responder.
Além disso, o relatório mostrou que 75% dos entrevistados acreditam que é necessário impor limites às guerras, com base no direito internacional humanitário. Outras 16% acreditam que não é preciso que haja esses limites, e 9% não opinaram.

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