[ad_1]


Mudanças nas leis sobre o controle de armas são temas da campanha presidencial. Policiais isolam área ao redor de cervejaria em Milwaukee, nos EUA, após chacina deixar mortos nesta quarta-feira (26)
Morry Gash/AP Photo
Um funcionário da cervejaria Molson Coors Beverage matou cinco colegas a tiros na quarta-feira (26), antes de tirar a própria vida no complexo da empresa na cidade norte-americana de Milwaukee. Esse é o episódio mais recente de uma onda crescente de violência armada que já repercute na corrida presidencial nos Estados Unidos.
As autoridades forneceram poucos detalhes das circunstância do massacre, e nenhuma explicação do que pode tê-lo desencadeado.
“Este é um dia trágico para nossa cidade, este é um dia trágico para nosso Estado”, disse o prefeito Tom Barrett, diante da instalação conhecida pelos moradores como a antiga cervejaria Miller.
Cerca de 1.400 funcionários trabalham na fábrica da Molson Coors, que consiste de cerca de 20 edifícios, e a maioria foi forçada a ficar escondida do lado de dentro durante várias horas enquanto a polícia vasculhava o local metodicamente para proteger a propriedade.
O suspeito, que, se acredita, agiu sozinho, foi descrito pela polícia somente como um morador de 51 anos de Milwaukee e funcionário da Molson Coors.
Os policiais que invadiram o edifício onde o massacre ocorreu encontraram o agressor morto, aparentemente devido a um ferimento de tiro autoinfligido, disse o chefe de polícia de Milwaukee, Alfonso Morales, na noite de quarta-feira (26).
Os corpos das cinco vítimas, também empregadas da fábrica, foram encontrados no mesmo prédio. Não ficou claro se o atirador e suas vítimas se conheciam, e os nomes destas não foram divulgados de imediato.
Ninguém mais ficou ferido no episódio de violência, que ficou confinado ao complexo da cervejaria, localizado a oeste da área central, e este não envolveu membros do público em geral, disse Morales.
Parece provável que o ataque em Milwaukee, a maior cidade do Wisconsin, um estado crucial na eleição dos Estados Unidos, provocará um debate intenso sobre o controle de armas na campanha presidencial.
Bernie Sanders, senador do Vermont e favorito à indicação democrata, foi alvo de críticas do ex-vice-presidente Joe Biden e de outros rivais nas primárias no início desta semana devido ao seu histórico quanto ao controle de armas.
A campanha de Michael Bloomberg, ex-prefeito de Nova York e também pré-candidato democrata, deve realizar uma mesa redonda sobre a violência armada em um evento em Los Angeles nesta quinta-feira (27).

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui