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André Bruno de Paula Pinto, de 42 anos, mora na Espanha desde 2001. Ele diz que o coronavírus é a situação mais preocupante que já vivenciou no país. Mogiano que mora na Espanha mostra dificuldade para comprar alimentos
Há dois dias, André Bruno de Paula Pinto, de 42 anos, passou a se preocupar com a situação do coronavírus na Espanha, país da união Europeia em que mora desde 2001, quando deixou Mogi das Cruzes. Ele diz ter sentido o impacto depois que percebeu as prateleiras vazias nos supermercados.
Na tarde desta sexta-feira (13), ele foi a três supermercados com a esposa Livia, para comprar alimentos para estocar em casa. Nos estabelecimentos, encontrou a maior parte das prateleiras vazias.
“Uma coisa que a gente percebeu é que, independentemente da marca, os gêneros que estão em falta ou com mais dificuldade de encontrar são os mesmos: álcool em gel, leite, papel higiênico, macarrão, coisa que se precisar ficar em quarentena são itens básicos”, detalha.
Mogiano André Bruno de Paula Pinto mora na Espanha e diz que supermercados estãos em alimentos
Reprodução
Ele conseguiu comprar alimentos e produtos para duas semanas, mas só porque foram em supermercados maioristas (espécie de atacadista), porque tem o registro de empresa e, com isso, conseguiu comprar nesses locais, que atendem apenas empresas.
“Independentemente da escassez aqui, os preços continuam iguais. Não existe uma exploração financeira com isso. Aqui na Europa, os governos estão prometendo um respaldo financeiro para os empresários, o setor hoteleiro, claro que não vai apagar as vidas que forem ceifadas, mas vai dar um ajuda para as pessoas”, conta.
Prateleiras de supermercados na Espanha estão vazias por causa do coronavírus
Reprodução
Há quase duas décadas no país, o curto de coronavírus é a situação que mais causou medo no empresário, sobretudo porque acompanhava as notícias e parecia que isso não chegaria tão próximo a ele. Ele conta com três opções de atendimento, no caso de necessidade. Uma pelo plano de saúde empresarial, outra pelo particular e ainda o sistema público de saúde.
“Os jornais aqui estão informando que o governo aumentou consideravelmente o número de leitos e também que vão usar os respiradores nos pacientes o quanto antes, porque faz parte da evolução da doença, para assim tentar salvar o maior número de pessoas, e não deixar que chegue a uma situação igual a da Itália, que acabou sendo uma sentinela aqui”, diz.
As ruas de Madri, onde mora, estão vazias e as pessoas com máscaras. “Essa situação se torna assustadora porque fica grave do dia para a noite. Não sei se é porque é a minha primeira vez, mas a gente não acredita que isso vai acontecer”, ressalta.
Coronavírus: infográfico mostra principais formas de transmissão e sintomas da doença
Infografia/G1

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