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Com mais de 100 casos de Covid-19 no país, o governo israelense estabeleceu uma série de medidas para combater a doença. Israel ainda vive impasse político após a terceira eleição em menos de um ano. Benny Gantz e Benjamin Netanyahu votam nas eleições de Israel
Nir Elias e Atef Safadi/Pool via Reuters/Arquivo
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta quinta-feira (12) que discute formar um governo de emergência com opositores para enfrentar o novo coronavírus no país. As conversas incluem o principal oposicionista do premiê, Benny Gantz, enquanto continua o impasse político em Israel.
Em comunicado, Netanyahu explicou que esse governo de emergência duraria “um tempo limitado” para “salvar as vidas de dezenas de milhares de cidadãos”.
Gantz, líder do Partido Azul e Branco, concordou em abrir caminho para negociações. “Queremos discutir a formação de um amplo governo de unidade nacional que incluiria representação de todos as partes do Parlamento”, afirmou, em postagem nas redes sociais.
Para conter a doença, o governo israelense anunciou o fechamento de escolas e universidades no país. Além disso, cidadãos que retornam de viagens ao exterior foram colocados sob quarentena.
Até a última atualização desta reportagem, segundo a Universidade Johns Hopkins, havia 130 casos confirmados de Covid-19 em Israel.
Impasse em Israel
Eleições em Israel: veja quem é quem e o que está em jogo
Caso as duas partes cheguem a um acordo, o governo de emergência pode durar seis meses e congelar durante esse tempo o impasse político em Israel (saiba mais sobre o assunto no VÍDEO acima).
O país está sem uma coalizão governista definida há quase um ano. Os israelenses foram às urnas três vezes para escolher a nova formação do Knesset — nome em hebraico do Parlamento de Israel. Porém, nenhum partido obteve maioria nem conseguiu costurar a maior aliança.
A última votação, ocorrida no início deste mês, colocou o Likud — partido de Netanyahu — muito perto de conseguir a coalizão majoritária. Porém, o atual primeiro-ministro ainda precisa que ao menos três parlamentares de outros partidos integrem a aliança nacionalista de direita.
Nos próximos dias, o presidente de Israel, Reuven Rivlin, deve iniciar as conversas com os partidos para definir se Netanyahu ou Gantz devem ser incumbidos da função de formar o governo. A tendência é que ele chame o atual premiê, mas, se o Likud não conseguir coalizão, o país pode passar por novas eleições.
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Ciclo do coronavírus
Arte/G1
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