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Milhares de pessoas foram às ruas da cidade de Richmond, no estado da Virginia, para manifestar contra projetos do governador para restringir a venda de armas de fogo. Manifestantes pró-armas em Richmond, na Virginia, em 20 de janeiro de 2020
Stephanie Keith/Reuters
Milhares de ativistas pró-armas foram às ruas da cidade de Richmond, capital da Virginia, nos Estados Unidos, para protestar contra projetos de lei do estado que impõem mais controles sobre armas de fogo.
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O estado é governado por um membro do Partido Democrata, o governador Ralph Northam. Ele decretou estado de emergência e baniu as armas, incluindo pistolas, do evento no centro da cidade.
A expectativa da participação de grupos de milícias e supremacistas brancos levantou o receio de que pudesse haver episódios de violência semelhantes ao que aconteceu durante uma manifestação de supremacia branca em Charlottesville em 2017, que também fica no estado da Virginia.
A maioria dos manifestantes de Richmond é de homens brancos. Eles foram às ruas em grande número na segunda-feira (20).
“O governo não nos governa, nós administramos o governo”, disse Kem Regik, um oficial de segurança privada de 20 anos do norte da Virgínia que trouxe uma bandeira branca com a foto de um rifle com a legenda: “Venha e pegue”.
O governador Northam é um dos alvos dos manifestantes. Há imagens do corpo dele sobreposto com o de Adolph Hitler exibidas nas ruas.
Muitos dos manifestantes usavam camuflagem. Alguns levaram bandeiras com mensagens de apoio ao presidente Donald Trump, que foi a uma rede social para dar se pronunciar a favor da passeata.
A Polícia do Estado da Virgínia, a Polícia do Capitólio da Virgínia e a Polícia de Richmond marcaram uma presença forte, com oficiais posicionados nos telhados, outros patrulhando carros e bicicletas. Diferentemente do que aconteceu em Charlottesville, não havia pessoas que protestavam contra a passeata.
Participantes da passeata a favor de armas na cidade de Richmond, nos EUA, em 20 de janeiro de 2020
Stephanie Keith/Reuters
A polícia limitou o acesso ao centro da cidade e avisou os participantes que pode ser que eles demorem horas para passar pela inspeção de segurança.
À medida que a multidão na rua crescia, os advogados também enchiam os corredores do prédio que abriga os escritórios dos deputados estaduais.
Um casal, Jared e Marie March, viajou do Condado de Floyd, mais de três horas a oeste de Richmond, para se encontrar com os parlamentares.
“As armas são um modo de vida em que vivemos”, disse Marie March, que estava preocupada com a proposta de lei que, segundo ela, permitiria que os cidadãos fossem despidos de suas armas devido a “critérios subjetivos”.
A manifestação desta segunda-feira (20) foi organizada por um grupo de defesa de armas, a Liga de Defesa dos Cidadãos da Virgínia. O grupo realiza uma manifestação anual, tipicamente um evento discreto, com algumas centenas de entusiastas de armas ouvindo discursos de um alguns deputados republicanos.
Neste ano, os grupos identificaram o estado como um ponto de encontro para a luta contra o que consideram uma erosão nacional dos direitos das armas.
A reação contra as restrições de armas começou logo depois que os democratas conquistaram maiorias no Senado estadual e na Assembleia Legislativa, em novembro de 2019.
Imagem da manifestação pró-armas em Richmond, cidade no estado da Virginia, em 20 de janeiro de 2020
Stephanie Keith/Reuters
Veja vídeo sobre os incidentes em Charlottesville, em 2017.
A violência em Charlottesville e o ódio racial nos Estados Unidos

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