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Haitham bin Tariq Al Said foi escolhido como o novo sultão de Omã após a morte de Qaboos, que não teve filhos Haitham bin Tariq Al Said, novo sultão de Omã, em 5 de novembro de 2016
Kamran Jebreili, File/AP
Omã anunciou neste sábado (11) que o ministro de Cultura, Haitham bin Tariq Al Said, é o novo líder do país do Golfo Árabe, pondo fim a especulações sobre quem iria suceder o sultão Qaboos bin Said.
O anúncio foi feito pela TV estatal, e foi lido com imagens do velório de Qaboos em Mascate, a capital.
Sultão de Omã, Qaboos bin Said morre aos 79 anos
Qaboos liderou o país por 50 anos e não teve filhos. Sua escolha de sucessor foi um segredo, e acredita-se que só ele mesmo sabia quem seria.
O sultão de Omã, Qaboos bin Said al-Said, em foto de 14 de janeiro de 2019
Andrew Caballero-Reynolds/Pool via REUTERS/File Photo
“É um dia triste para Omã, mas também representa um novo começo com um novo líder”, disse um apresentador na TV estatal.
Qaboos era o monarca no poder mais longevo na região. Ele havia deposto o próprio pai em um golpe em 1970.
Morre o sultão de Omã, Qaboos Bin Said, aos 79 anos
Internacionalmente, ele era conhecido por ser equilibrado, diplomaticamente. Sob sua liderança, ele muitas vezes prestou auxílio para que adversários conversassem, inclusive os EUA e o Irã.
Sucessor prometeu continuidade
O novo sultão prometeu, em um comunicado televisionado, seguir essa política internacional baseada, segundo ele, em coexistência pacífica de países e pelo princípio da não-interferência.
Omã foi um protetorado britânico, e fica na ponte no sudeste da Península Arábica. É um aliado de Washington que faz fronteira com a Arábia Saudita, Iêmen e os Emirados Árabes.
Qaboos morreu aos 79. Ele teve uma doença que nunca foi tornado pública. De acordo com uma tradição islâmica, ele foi enterrado antes do pôr do sol.
Seu sucessor é um diplomata de carreira, cuja função como ministro de Patrimônio nacional e cultura ajudou a projetar a influência do país. A mídia do Golfo relatou que o sultão Haitham é primo de Qaboos.
O sultão Haitham tem anos de experiência no Ministério de Relações Internacionais, que começaram em 1986.
Ele foi o subsecretário de assuntos políticos do ministério e seu secretário geral. Ele já presidiu encontros de gabinete.
Abertura da carta
O novo sultão foi escolhido em um processo intrincado que foi transmitido pela TV.
O Conselho de Defesa do país, na presença do Conselho da Família Real, abriu uma carta selada na qual o sultão Qaboos nomeava sua escolha para sucessor.
O conteúdo da carta foi lido em voz alta para todos os presentes, e foi anunciado que Haitham bin Tariq Al Said seria o herdeiro da dinastia.
De acordo com as leis do Omã, a carta deve ser aberta se o Conselho da Família Real não concordar com um sucessor dentro de três dias.
A família Al Said domina o Omã desde o século 18, e já chegou a dominar Zanzibar (um arquipélago na costa da África, hoje uma região semiautônoma da Tanzânia) também .
A rapidez do anúncio de um sucessor e a abertura da carta sugere que a família tinha a intenção de nomear uma pessoa sem demora.
A ideia é demonstrar unidade, continuidade e estabilidade, especialmente em um momento em que há tensões na região.

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