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Ao aprovar medida, parlamentares entoaram músicas que pedem vingança pela morte de Qassem Soleimani. Em 2019, EUA já havia considerado Guarda Revolucionária do Irã terrorista. Parlamento do Irã durante sessão no dia 7 de janeiro de 2020
Vahid Salemi/AP
O parlamento do Irã aprovou nesta terça-feira (7) uma medida urgente que declara que o comando militar dos Estados Unidos, conhecido como Pentágono, e os que agem por ordens dele são terroristas e sujeitos a sanções iranianas.
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“Todos aqueles que ordenaram e os que executaram esse crime (a morte do general Qassem Soleimani) que estão com o Pentágono e seus militares são considerados terroristas”, afirmou Ali Larijani, líder do parlamento.
A medida foi aprovada em meio às cerimônias que lotam as ruas de cidades do Irã em homenagem ao general Qassem Soleimani, morto pelos Estados Unidos em um ataque com drones perto do aeroporto de Bagdá, no Iraque, na quinta-feira (2).
Soleimani, de 62 anos, comandava a Força Quds, uma unidade de elite da Guarda Revolucionária Iraniana com atuação no exterior. Ele era considerado o segundo homem mais poderoso do Irã, abaixo apenas do líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei.
Os Estados Unidos, que classificam Quds como uma força terrorista, acusaram Soleimani de estar “ativamente desenvolvendo planos para atacar diplomatas americanos e membros do serviço no Iraque e em toda a região”.
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Ao aprovar a medida sobre o Pentágono, os parlamentares iranianos cantaram “morte à América” e “sem comprometimento, sem rendição, vingança, vingança” durante a sessão.
Em abril de 2019, os Estados Unidos haviam declarado considerar a Guarda Revolucionária do Irã também como uma organização terrorista. O Departamento de Defesa dos EUA usou a designação para justificar o ataque que matou Soleimani.
O parlamento iraniano usou um procedimento específico para que a medida se torne lei rapidamente. A decisão foi tomada no momento em que autoridades do país promete retaliar a morte de Soleimani.
Na sessão, os parlamentares também aprovaram aumentar o orçamento das Forças Quds em 200 milhões de euros (cerca de R$ 908 milhões).
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Amanda Paes/G1
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