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Pesquisa mostra que 64% dos chilenos consideram que o governo agiu mal na condução da recente crise no país. Presidente do Chile, Sebastián Piñera, em foto de novembro de 2019
Javier Torres/AFP
Os protestos que atingiram o Chile nos últimos meses derrubaram a 6% a aprovação ao governo do presidente Sebastián Piñera, de acordo com pesquisa divulgada nesta quinta-feira (16).
A pesquisa do Centro de Estudos Públicos (CEP) mostrou que o apoio ao presidente conservador caiu 19 pontos ante levantamentos anteriores, enquanto a rejeição subiu 32 pontos percentuais e chegou a 82%.
“Esta é a pior avaliação que teve um presidente desde o retorno à democracia”, disse Ricardo González, coordenador de Opinião Pública do CEP.
O resultado relativo ao presidente se soma ao acentuado declínio generalizado na confiança nas instituições, com quedas superiores a 10 pontos entre serviços de segurança e militares.
Protestos acentuaram queda
Manifestante foge de forças de segurança durante protesto em Santiago, no Chile, em 20 de dezembro
Reuters/Ricardo Moraes
O Chile submergiu em intensos protestos desde meados de outubro, motivados por uma alta no preço dos transportes, mas que se estenderam a outras demandas.
Entre os entrevistados, 81% consideram que o governo agiu mal ou muito mal durante a crise social.
Policiais cometeram crimes na repressão a protestos no Chile, diz Human Rights Watch
A pesquisa revelou que os itens mais solicitados foram aposentadorias, saúde e educação. Mais da metade dos entrevistados mostrou apoio às manifestações, e 64% consideraram que a polícia violou os direitos humanos. Veja mais sobre a repressão aos protestos no vídeo acima.
A pesquisa mostrou ainda que 47% consideram que a democracia no país funciona mal ou muito mal, enquanto 44% acreditam que funciona regular.
A pesquisa contou com 1.496 entrevistas em todo o país entre 28 de novembro e 6 de janeiro, com margem de erro de mais ou menos 3 pontos.
Na noite de quarta-feira, Piñera anunciou mudanças no sistema de aposentadoria, com aumento gradual na contribuição previdenciária por trabalhador. Com isso, o presidente quer que as empresas paguem mais para a aposentadoria dos funcionários — em uma medida para tentar estancar a queda na popularidade.
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