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Imagens obtidas por agências de notícias internacionais mostram confrontos entre manifestantes e policiais. Trump manifestou apoio aos protestos, que ocorrem em meio ao ápice da crise entre os dois países. Protestos em Teerã, no Irã, chegam ao 3º dia
Manifestantes voltaram às ruas do Irã nesta segunda-feira (13), no terceiro dia de protestos contra o governo local após as autoridades reconheceram que derrubaram equivocadamente um avião de passageiros da Ucrânia — desastre que terminou na morte de 176 pessoas.
Policiais entraram em confronto com os manifestantes, mas não há dados consolidados sobre a repressão: há restrições aos veículos de imprensa independentes do governo iraniano. Porém, imagens divulgadas durante o fim de semana mostraram ruas cheias e sons de tiros.
Vídeos mostraram centenas de manifestantes em Teerã, capital iraniana, e na cidade de Isfahan. Segundo a agência Reuters, os ativistas gritavam palavras de ordem contra o regime religioso islâmico: “Clérigos, fora daqui!”.
Foto de sábado divulgada nesta terça-feira (13) mostra policiais em formação para conter manifestantes contra o governo do Irã em Teerã após derrubada de avião ucraniano
AP Photo
A nova onda de protestos se intensificou no Irã com a queda do Boeing 737 da Ukraine International Airlines, que o próprio governo iraniano reconheceu ter derrubado por acidente com um míssil anti-aéreo em meio ao alerta após conduzir ataques de mísseis contra alvos dos Estados Unidos no Iraque — ação para retaliar a morte do general iraniano Qassem Soleimani.
As autoridades relutavam em reconhecer a culpa no desastre, mas voltaram atrás. A comoção popular gerou novas manifestações pelo país.
Imagens dos protestos no fim de semana mostraram pessoas feridas sendo carregadas e poças de sangue pelo chão. Tiros podiam ser ouvidos, embora a polícia negue que tenha aberto fogo contra os manifestantes. Segundo a agência Associated Press, uma mulher chegou a ser baleada na perna.
Irã sob pressão
Manifestantes protestam contra regime do Irã em Londres, no Reino Unido, nesta segunda-feira (13)
Henry Nicholls/Reuters
As manifestações são a última reviravolta em um dos maiores e mais sérios aumentos de tensão entre os Estados Unidos e o Irã desde a Revolução Islâmica Iraniana em 1979. 
O presidente dos EUA, Donald Trump, que ordenou o ataque em 3 de janeiro que matou o general Soleimani, tuitou aos líderes da República Islâmica: “Não matem seus manifestantes”.
O porta-voz do governo iraniano rejeitou os comentários de Trump dizendo que os iranianos estavam sofrendo por conta de suas ações e que eles lembrariam que ele ordenou o assassinato de Soleimani.
Parte do Boeing 737 que caiu logo após a decolagem em Teerã, no Irã
Reprodução/Reuters
Cinco países cujos cidadãos morreram no acidente, que matou as 176 pessoas a bordo, se encontrarão em Londres na próxima quinta-feira para discutir possíveis ações legais, disse o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia à Reuters. 
Entre os cinco está o Canadá, que tinha pelo menos 67 cidadãos detentores do passaporte canadense no vôo, muitos deles estudantes iranianos-canadenses e acadêmicos que voltavam para casa após viagens de final de ano.
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