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Ex-candidato à presidência pelo Partido Republicano, ele votou por condenação de abuso de poder, mas por inocentar o presidente por obstrução ao Congresso. Trump foi inocentado nas duas acusações e irá permanecer no cargo. Mitt Romney justifica em discurso no Senado porque irá votar pela condenação de Trump, na quarta-feira (5)
U.S. Senate TV/Handout via Reuters
O senador Mitt Romney, de Utah, foi o único republicano a votar nesta quarta-feira (5) pela condenação do presidente americano, Donald Trump, no julgamento de seu impeachment no Senado. Romney votou a favor do afastamento na acusação por abuso de poder, mas contra na de obstrução ao Congresso.
Trump foi absolvido nas duas acusações, por 52 votos a 48 na primeira e por 53 votos a 47 na segunda, e será mantido no cargo.
“O presidente é culpado de um abuso chocante da confiança pública”, disse Romney, que foi candidato à presidência em 2008 e 2012 em um discurso no Senado.
“Corromper uma eleição para se manter no poder talvez seja a violação mais abusiva e destrutiva do juramento ao cargo de alguém que eu possa imaginar”, afirmou.
O voto solitário de Romney acompanhou a bancada do Partido Democrata, que votou por unanimidade pela condenação de Trump. Mas, no momento da segunda acusação, ele se manteve fiel aos republicanos.
Trump respondeu ao processo por duas acusações:
Abuso de poder ao pedir investigação ao presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, contra a família de Joe Biden. Deputados consideraram a ação uma “interferência de um governo estrangeiro” em favor da reeleição de Trump em 2020;
Obstrução ao Congresso por impedir diversas pessoas ligadas à sua administração de prestar depoimento (inclusive algumas que tinham sido intimadas) e por se recusar a entregar documentos aos investigadores durante o inquérito.
Ucrânia
Tudo começou quando, no ano passado, um membro dos serviços de Inteligência informou sua preocupação após ter se inteirado de um telefonema entre Trump e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Durante esta conversa, Trump pediu a Zelensky que investigasse o democrata Joe Biden, um dos favoritos a enfrentá-lo nas eleições presidenciais de 3 de novembro. Ao mesmo tempo, a Casa Branca congelou uma ajuda militar de quase US$ 400 milhões para a Ucrânia, que há anos vive um conflito com separatistas pró-russos.

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