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O advogado brasileiro, em coletiva, afirmou que não havia intenção de enganar ninguém e que a prisão é ‘ilícita, ilegal e abusiva’. Ronaldinho Gaúcho de algemas para prestar depoimentos no Paraguai, em 7 de março
Jorge Saenz/AP
O promotor que atua no processo em que Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Roberto de Assis, são investigados por outros crimes, além de uso de documentos falsificados, noticiou o Globoesporte.com, que entrevistou neste domingo (8) o promotor do caso, Osmar Legal.
Os dois estão presos, de maneira preventiva, no Paraguai.
Justiça do Paraguai determina manutenção da prisão de Ronaldinho Gaúcho e Assis em caso de passaportes falsos
Os irmãos estão sendo processados, por enquanto, por uso de documento falso. A vantagem disso seria poder participar de negócios em algumas empresas no país, algo que não é autorizado a pessoas sem a cidadania paraguaia, afirmou Legal.
Em entrevista ao Globoesporte.com, Legal disse que “é importante que eles sigam no Paraguai durante esse processo”.
Ronaldinho Gaúcho é mantido em prisão preventiva no Paraguai
O promotor disse que não pode dizer quais serão os próximos passos da investigação, mas que “há indícios de que outros crimes foram cometidos”. Ele também não descreveu como os passaportes falsos chegaram ao ex-jogador e ao irmão dele.
O promotor disse que, por ele, não seria necessário algemar Ronaldinho Gaúcho, mas que essa foi uma decisão do juiz.
Ele minimizou o fato de o ex-jogador, eleito o melhor jogador do mundo em 2004 e 2005, ter sido assediado por fãs. “Nesses últimos dias, multidões fizeram filas para conseguir uma foto ou um autógrafo. E isso também acontece dentro do sistema de Justiça, que nem sempre funciona com a frieza que deveria funcionar. A Lei deve ser igual para todos, seja Ronaldinho ou qualquer outro cidadão. Ele é uma pessoa muito querida, mas nós precisamos fazer o nosso trabalho como se fosse uma pessoa qualquer.”
Ilícita, ilegal e abusiva
O representante legal de Ronaldinho e de Assis, Sergio Queiroz, afirmou em uma entrevista coletiva, que a detenção dos dois é ilícita, ilegal e abusiva, de acordo com reportagem do “ABC Color”.
Os dois, de fato, apresentaram documentos falsificados ao entrar no Paraguai, mas não havia intenção –eles agiram de boa fé e sem dolo (expressão jurídica que significa vontade de enganar).
“Ronaldo e Roberto não sabiam que era irregular, para eles era regular, tanto que apresentaram livremente o documento, podendo mostrar só a cédula [de identificação brasileira, o RG].”
Prisão por até seis meses
Foi Osmar Legal que pediu a manutenção da prisão preventiva dos brasileiros, alegando “risco de fuga e que o Brasil não extradita seus cidadãos”. Na tentativa de transformar o caso em prisão domiciliar, a defesa alegou que Assis tem um problema no coração e que precisa de cuidados médicos.
A prisão preventiva pode durar até seis meses.
O promotor também solicitou a prisão preventiva da empresária Dalia López, responsável pela ida de Ronaldinho ao Paraguai.
Os dois prestaram depoimento no sábado (7) e passaram a noite de sexta (6) para sábado (7) em uma prisão em Assunção, onde devem permanecer neste sábado. Ronaldinho chegou algemado à audiência, mas com as mãos cobertas.
Ronaldinho e Assis, também ex-jogador de futebol, são investigados por suspeita de uso de documentos de identificação paraguaios falsos. O caso ocorreu na quarta-feira (4).
Em entrevista ao G1 neste sábado, o advogado de Ronaldinho afirmou que a Justiça do Paraguai cometeu abuso de autoridade ao algemar o ex-atacante.
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