Sara Giromini, que se autodenomina Sara Winter supostamente em homenagem a uma espiã nazista, está detida desde o último dia 15 de junho. A saída ocorre após decisão da Justiça de não prorrogar o pedido de prisão temporária por mais cinco dias.

Para a saída dela da Colmeia, como é conhecida a penitenciária feminina do Distrito Federal, a Subsecretaria do Sistema Penitenciário do DF preparou um esquema especial de segurança. A polícia também deve acompanhar a saída da extremista para impedir eventual ação do grupo bolsonarista 300 do Brasil, do qual Sara é apontada como liderança.

Atualmente, ela está reclusa em cela isolada por risco de retaliações internas. Sara é um dos alvos do inquérito no STF que investiga a organização de atos golpistas e ataques aos integrantes da Corte. Depois de operações de busca e apreensão em sua casa e uma convocação para prestar depoimento, ela fez ameaças contra o ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito, nas redes sociais.

A extremista era uma das organizadoras do acampamento de apoiadores armados do presidente Jair Bolsonaro “300 do Brasil”, desmontado por ordem da Justiça por constituir milícia proibida pela Constituição, e já demonstrou publicamente afinidade com movimentos e ideologias neonazistas.

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