A manutenção do ministro da Saúde, Henrique Mandetta, no posto parece não ter satisfeito a ala olavista do governo do presidente Jair Bolsonaro. Nas redes sociais, as milícias virtuais do bolsonarismo seguem promovendo uma “fritura” de Mandetta sob o comando do chamado “gabinete do ódio”.

Segundo o colunista Lauro Jardim, do O Globo, os assessores das redes do presidente – comandados pelo vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) – aumentaram os ataques ao ministro nesta quarta-feira (8) com o objetivo de tentar derrubá-lo.

Mandetta foi mantido no posto após pressão do Congresso e da ala militar do governo, principalmente o general Walter Braga Netto – o “presidente operacional”. O ministro defende o isolamento social e prega cautela com a hidroxicloroquina.

O medicamento, exaltado pelo presidente como a “cura” do novo coronavírus, é a arma principal dos bolsonaristas nas redes. A precaução de Mandetta é colocada como um “plano” para queimar o presidente.

A pressão sobre o ministro dentro do Palácio do Planalto parece ter voltado com força. Ele e Bolsonaro se reuniram nesta quarta-feira por cerca de duas horas – muito mais do que o previsto. Para evitar a imprensa, Mandetta ele teria saído pela garagem.

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