Carlos Bolsonaro é alvo de um inquérito, instaurado em agosto do ano passado, que apura a contratação de funcionários-fantasmas e a prática de “rachadinha” no seu gabinete.

A apressada dispensa de nove servidores logo após a vitória do pai presidente levantou a suspeita de que tivesse na folha de pagamento gente que nunca bateu ponto no Palácio Pedro Ernesto. A identificação dos demitidos levou à constatação de que muitos nem moravam no Rio e seu baixo padrão de vida raramente combinava com os ganhos declarados.

Tais gratificações, oficialmente chamadas de “encargos DAS”, são concedidas àqueles que o parlamentar escolhe para executar alguma tarefa adicional, como sentar-se à cadeira de uma comissão da Câmara, por exemplo.

Não é requerida nenhuma justificativa ou prova de capacidade técnica, nem tampouco há controle de presença nas reuniões — quem a atesta é o próprio “padrinho” do assessor. “Esses encargos são a maior caixa preta da Câmara. Não há transparência, ninguém sabe quem ou quanto recebe”, diz um vereador.

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