Após reunião de sua cúpula nesta quinta-feira (9), o PT definiu que não é o momento de aderir ao “fora, Bolsonaro”. O foco do partido continua na pandemia do coronavírus, com defesa do isolamento social e cobranças para que o governo federal aja na proteção aos mais vulneráveis.

O grito de “fora, Bolsonaro” já é adotado por parte da esquerda –nesta quarta (8), as frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular passaram a defender a saída do presidente. “Derrotar Bolsonaro é fundamental para enfrentar o coronavírus”, escreveram em nota.

Já o Partido dos Trabalhadores vê esse movimento como legítimo, mas não endossa o coro. “O PT tem o sentimento de apoiar manifestações do campo popular, se solidariza, entende por que as pessoas fazem panelaço”, afirma o ex-deputado Jilmar Tatto, secretário de comunicação da sigla.

Segundo Tatto, os petistas também querem Bolsonaro fora, mas a questão da pandemia se impõe atualmente. “Bolsonaro não serve para o país, não tem mais condições de governar, está isolado. Mas agora o povo não está na rua, porque não pode. O Congresso não está se reunindo.”

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