A Câmara dos Deputados aprovou, por 402 votos e a 90, a Proposta de Emenda à Constituição que prevê o adiamento das eleições para novembro (PEC 18/20). Pelo menos um destaque foi aprovado no texto, o que faz a PEC retornar ao Senado.

O texto, apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), estabelece os dias 15 e 29 de novembro como as novas datas do primeiro e do segundo turno das eleições municipais.

Apenas PL e PSC orientaram voto contra o texto. PROS, Patriota e Governo liberaram suas bancadas. Alguns bolsonaristas mais próximos do presidente, como Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), Bia Kicis (PSL-DF) e Carla Zambelli (PSL-SP), no entanto, foram contra o adiamento. “São vários os motivos para rejeitar essa PEC. Parece que não haverá grande diferença da questão do vírus em outubro ou novembro. Parece ser de pouca eficácia”, afirmou Kicis.

Os partidos de oposição orientaram de forma unânime a favor do texto. “Para o PT, a vida está acima dos interesses eleitorais. O adiamento das eleições é uma questão de saúde pública. A população não pode ser exposta a interesses eleitoreiros”, disse o líder do PT, Ênio Verri (PT-PR).

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