O pré-candidato do PT ao Governo de São Paulo, Fernando Haddad, convocou os apoiadores presentes no ato do 1º de Maio a conquistarem votos para derrotar Jair Bolsonaro (PL) no pleito deste ano para “botar os fascistas para correr”.

“Muita gente me diz: ‘Haddad, se a gente tivesse mais duas semanas, nós íamos ganhar a eleição de 2018’. Muita gente lembra o que foi o ‘vira-voto’, as mulheres, os negros, os pobres, os trabalhadores indo para a rua virar voto. Agora, temos cinco meses para fazer isso até as eleições”, disse o ex-prefeito.

“Vamos recolocar esse país no trilho da democracia e do desenvolvimento social. Vamos botar os fascistas para correr, vamos recolocar o Brasil nas mãos dos trabalhadores. É essa a tarefa que nós temos pela frente”, continuou.

Haddad discursou ao lado de petistas como a deputada federal e presidente da legenda, Gleisi Hoffmann (PR), o ex-ministro Aloizio Mercadante e o presidente estadual do PT paulista, Luiz Marinho.

Sobre o palco montado na praça Charles Miller, Gleisi Hoffmann citou os atos bolsonaristas que ocorrem na avenida Paulista e acusou Jair Bolsonaro de priorizar uma pauta pessoal em detrimento das necessidades do povo brasileiro.

“O que fez Bolsonaro nesses dias? Convocou para um ato contra o STF. Vocês acham que a causa da tristeza do povo brasileiro é o Supremo Tribunal Federal, questionou a presidente do PT, que ouviu um “não” como resposta da plateia.

“A causa da tristeza do povo brasileiro é não ter um projeto para esse país, é ter gasolina cara, é ter óleo diesel caro, é ter gás de cozinha caro. É as pessoas irem no mercado e não conseguir comprar o necessário para poder dar sustentação às suas famílias”, disse Hoffmann.

O pré-candidato a deputado federal e líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), Guilherme Boulos (PSOL), chamou a reforma trabalhista realizada no governo Michel Temer de “criminosa” e fez um paralelo entre as condições de trabalho de motoristas de aplicativos e os primórdios do 1º de Maio.

“O 1º de Maio começou lá em 1886 com uma greve de trabalhadores lutando pela jornada de oito horas. E quando a gente olha hoje, quase 150 anos depois, tem jovens trabalhando 12 horas por dia em cima de uma moto ou atrás de um volante de um Uber sem ter um direito trabalhista. Essa é a nossa realidade. E é por isso que nós estamos aqui hoje”, disse Boulos.

Portal Click Política com FOLHAPRESS

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