Guilherme Boulos, classificou como uma “farsa” a decisão da Justiça de aceitar denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra ele e dois militantes do MTST pela ocupação do triplex no Guarujá, em 2018. Para ele, a Justiça, com a atitude, mantém o ‘padrão Lava Jato’.

O ato ocorreu em protesto contra a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“É uma excrescência jurídica. A denúncia do MPF é um show de politização do Judiciário. Fizeram uma peça de perseguição política. Não tem nenhum fundamento. O artigo que eles usaram é de ‘dano à coisa própria’, porque o Lula, em um primeiro momento, também estava indiciado, então eles diziam que o triplex era do Lula e que a ocupação era um dano à coisa própria. Só que o Lula depois deixou de ser indiciado, não foi denunciado. E eles mantiveram o artigo”, afirmou Boulos em entrevista a CartaCapital.

Boulos disse ainda que o modus operandi dessa decisão judicial, por meio da “politização da Justiça”, mantém o ‘padrão Lava Jato’. “O procedimento de perseguição política, sem nenhuma base jurídica, é o mesmo. É isso que está em jogo na denúncia que foi apresentada.”

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