Segundo informações da repórter Isa Staciarini, da rádio CBN, “entre as recomendações está a de manter a discrição, ficar em alerta sobre o que acontece ao redor em locais frequentados por turistas”. A embaixada entende que as tensões no Oriente Médio podem refletir em outros países do exterior, como o Brasil.

O Itamaraty, comandado por Ernesto Araújo, adotou uma posição pró-EUA defendendo o “combate ao terrorismo” sem comentar diretamente sobre o assassinato do general Qassem Soleimani por parte do governo Trump. “Ao tomar conhecimento das ações conduzidas pelos EUA nos últimos dias no Iraque, o Governo brasileiro manifesta seu apoio à luta contra o flagelo do terrorismo e reitera que essa luta requer a cooperação de toda a comunidade internacional sem que se busque qualquer justificativa ou relativização para o terrorismo”, dizia a mensagem.

A postura foi criticada por parlamentares da oposição no Brasil e fez com que país persa solicitasse explicações à Embaixada brasileira no Irã. Ao comentar sobre o caso, o presidente Jair Bolsonaro tentou desconversar, mas logo reafirmou o conteúdo da nota. “Nós repudiamos terrorismo em qualquer lugar do mundo e ponto final. É um direito deles, como é o meu também”, afirmou.

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