Bolsonaro levou ao Congresso um projeto de lei que prevê a criação de um novo imposto direcionado à educação brasileira, podendo provocar um aumento de 6% a 10,5% nas mensalidades do sistema educacional privado no País, impactando cerca de 10 milhões de estudantes dos ensinos básico e superior.

O ministro da economia, Paulo Guedes, entretanto, argumentou que a nova taxação não traria impactos para estudantes mais pobres, pois os mesmos não estariam aptos à arcar com os custos da educação privada no Brasil. Todavia, a postura elitista do Ministério não condiz com os levantamentos feitos pelo Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular.

“O ministro [Paulo Guedes] argumentou que o imposto não terá impacto para os mais pobres porque a escola particular é só para os filhos dos mais abastados. Isso não é verdade, e as famílias com menor renda podem não suportar esse aumento de 10% nas mensalidades”, declarou o secretário executivo do Fórum, Celso Niskier.

O novo imposto impacta com maior incidência nas mensalidades do Ensino Superior, que teria um acréscimo de 10,5% nas suas parcelas. Quanto à Educação Básica (ensino infantil ao médio), a reforma tributária proposta um acréscimo de 6% nas taxas pagas mês a mês.

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