Lula da Silva comentou, durante participação no programa Fórum Onze e Meia, nesta quinta-feira (27), sobre seu encontro com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Para ele, a conversa não serviu para alimentar divergências passadas, mas sim as convergências.
“Quando resolvemos no encontrar, é porque tínhamos interesses comuns para discutir. O primeiro deles é o reestabelecimento da democracia no país. Eu digo sempre que era um prazer e era um luxo o Brasil ter o PT e o PSDB discutindo e disputando a Presidência. Era um partido que se dizia social-democrata e outro de esquerda. Era muito gratificante pro povo. Eu perdi duas vezes pro FHC e ganhei outras duas do PSDB e depois a Dilma ganhou mais duas vezes.
Lula lembrou ainda que “era um momento civilizatório desse país. E eu dizia pro FHC que é anormal, pra quem ama a democracia, o Brasil ter um presidente tipo Bolsonaro. Porque ele é a negação da política, negação da democracia, do humanismo. Ele é tudo o que a gente jamais esperava que fosse governar esse país”.
“Quando fui conversar com o FHC, jamais fui conversar para ele não ser candidato. Eu jamais iria pedir pra ele não apoiar o partido dele. O que eu fiz foi um gesto. A gente não precisa combinar sobre programa de governo, mas sobre viver de forma civilizada, mesmo na adversidade”, concluiu.
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