Pouco antes de deixar a coletiva, o ministro Luiz Henrique Mandetta foi questionado sobre o problema envolvendo a compra de 200 milhões de máscaras. Segundo ele, a empresa inicialmente selecionada avisou que só poderá entregar 10 milhões.

Diante do problema, o Ministério da Saúde buscou negociar com os demais selecionados. Conseguiu apenas a promessa da empresa que ficou em quinto lugar. “Nós assinamos com o quinto. A próxima etapa é isso se materializar.”

O ministro explicou que a empresa terá 30 dias para entregar o material, que ainda precisa ser remetido aos estados e depois aos municípios. “A gente está com o contrato assinado. Tem previsão de entrega. Mas, às vezes, chega na véspera e diz: ‘Não consigo te entregar.”

“Foi o que aconteceu com os respiradores.”

“Hoje nos conseguimos fazer uma possível compra. Assinamos, empenhamos, adiantamos (o pagamento) de 8 mil respiradores. Queremos receber. Ele tem 30 dias para nos entregar. Se entregar, ótimo. O cenário muda. Eu acalmo São Paulo, Rio, Minas, a coisa anda. Se não confirmar… Está havendo uma quebra entre o que você assina. Quando você tem o dinheiro e não tem o bem, não adianta. Pode pegar o PIB, eu quero comprar. Mas a fabrica não consegue te atender. Nós temos um problema hoje de demanda hiperaquecida em cima desses itens chaves.”

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