Sérgio Moro afirmou em seminário virtual, na segunda-feira (1º), que foram construídas “fantasias” e “narrativas” sobre as mensagens hackeadas entre procuradores que integraram a força-tarefa da Lava Jato Curitiba.

“O que eu tenho visto é uma série de fantasias construídas, narrativas”, disse Moro. “Se vê muito no recurso argumentativo a profusão de adjetivos. Se você não tem argumentos, se você não tem fatos, você carrega nos adjetivos, obscurecendo a falta de reais argumentos”, completou.

O ex-juiz também voltou a dizer que o diálogo de juízes com advogados, promotores e procuradores é comum no Brasil. “Nós temos uma praxe jurídica um pouco mais informal do que existem em outros países. Então a troca de diálogo entre pessoas envolvidas no processo não é algo que, por si só, é criminoso”, defendeu.

“Não é nenhuma espécie de aconselhamento ou relacionamento inapropriado. As pessoas têm que ter um pouco mais de senso crítico quando existem muitos interesses envolvidos em anulação dessas condenações, existem muitas pessoas poderosas envolvidas”, completou Moro.

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