Cármen Lúcia ligou para o ex-ministro da Justiça, Raul Jungmann, e pediu para que ele descumprisse a ordem de soltura do ex-presidente Lula, expedida pelo desembargador Rogério Favreto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em julho de 2018.

Na ocasião, Favreto deferiu liminar determinando a soltura do ex-presidente Lula a partir de um Habeas Corpus ajuizado pelos deputados do PT Wadih Damous, Paulo Pimenta e Paulo Teixeira. Hoje, como bem sabemos, o domingo do dia 8 de julho viveu sob a tensão se a ordem seria acatada ou não pela Polícia Federal, que fica sob comando do Ministério da Justiça, à época comandado por Jungmann.

As novas conversas do ex-coordenador da Operação Lava Jato, Deltan Dallgnol, revelam o bastidor do prende-solta do ex-presidente Lula e a interferência do STF, por meio da ministra Cármen Lúcia, para que a ordem emitida pelo desembargador Favreto não fosse obedecida.

Após saber da intervenção de Cármen Lúcia, o procurador Deltan Dallgnol comemorou e disse que o “cenário está bom”.

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