Osenador Renan Calheiros (MDB-AL) publicou no Twitter nesta tarde de terça-feira (9) texto em defesa da criação do cargo de juiz das garantias. Ele destaca que o projeto foi sancionado pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, há mais de um ano e que até o momento não foi implementado. O parlamentar sustenta que, caso a proposta não seja adotada, outros ‘Sergios Moros aparecerão’ e compartilhou hashtag que pede a prisão do ex-juiz.

O tema da implementação do juiz das garantias tomou conta do debate público a partir da série de reportagens ‘Vaza Jato’ do The Intercept Brasil,. A divulgação das supostas conversas entre Moro e os procuradores de Curitiba deu força à discussão sobre o distanciamento e imparcialidade dos magistrados em relação aos casos em julgamento. O projeto, que tramitava no Congresso desde 2009, foi incluído no texto da lei 13.964/19, aprovada em 2019. O ministro Luiz Fux, do STF, no entanto, concedeu liminar que suspendeu a adoção do cargo por tempo indeterminado.

“O juiz de garantias, aprovado e sancionado, precisa ser implementado depois de mais de 1 ano da sanção. É a garantia da imparcialidade separando a instrução e julgamento, senão outros Sergios Moros aparecerão. É uma discussão casada com a prisão em 2ª instância. #MoroNaCadeia”, publicou Renan Calheiros.

O senador Rogério Carvalho (PT-SE) também se manifestou favoravelmente à tese da suspeição de Sérgio Moro durante o julgamento dos processos contra o ex-presidente Lula. Ele afirma em sua publicação que ‘Os procuradores e Sérgio Moro esconderam da Justiça brasileira que tinham um acordo e transferências de dinheiro com autoridades estrangeiras nos processos da Odebrecht’. “A defesa de Lula mostra é que as mensagens hackeadas da LJ no Telegram COMPROVAM a ilegalidade da operação. Os procuradores e Sérgio Moro ESCONDERAM da Justiça brasileira que tinham um acordo e transferências de dinheiro com autoridades estrangeiras nos processos da Odebretch, complementou senador Carvalho.

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