Desta vez, os comentários dos procuradores são sobre a operação realizada em 4 de março de 2016, quando Lula foi levado para depor coercitivamente na sede da Polícia Federal no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, enquanto policiais e membros da força-tarefa faziam uma devassa em seu apartamento, em São Bernardo no Campo, e no sítio de Fernando Bittar, em Atibaia, atribuído pelos membros do Ministério Público Federal ao ex-presidente.

“Sem dúvida, o sítio é do Lula, porque a roupa de mulher era muito brega. Decoração horrorosa. Muitos tipos de aguardente. Vinhos de boa qualidade, mas mal conservados. Achei o sítio deprimente. Local para pouso de helicóptero confirmado à esquerda da entrada em campo de futebol, para helicóptero pequeno”, afirmou Januário Paludo no grupo de procuradores da força-tarefa no Telegram.

Paludo, que dá nome ao grupo “filhos de Januário”, é acusado de receber propina doleiro Dario Messer para garantir uma blindagem nas investigações da Lava Jato. Nas mensagens da Vaza Jato, ele diz ainda que “o que mais tinha no sítio era boné do MST… Eu pensei em botar um nos patinhos e sair pedalando”.

Chefe da força-tarefa, Deltan Dallagnol compartilhou elogios recebidos da então procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

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