Júlia Emília Mello Lotufo, viúva do miliciano Adriano da Nóbrega, reclamou em fevereiro deste ano de “não mais saber nem se teria o apoio de políticos que condecoraram o seu marido”. As informações são de Ricardo Brandt, no jornal O Estado de S.Paulo.

Chefe do Escritório do Crime, braço armado da milícia de Rio das Pedras que teria envolvimento no assassinato de Marielle Franco, Adriano foi homenageado com condecorações da Alerj, em 2003 e 2005, por indicação de Flávio Bolsonaro.

Também em 2005, o ex-capitão do Bope foi tema de um discurso de Jair Bolsonaro na Câmara, quando o atual presidente o chamou de “brilhante oficial”. O discurso de Bolsonaro ocorreu no dia 27 de outubro de 2005, quatro dias depois da condenação de Adriano a 19 anos e seis meses de prisão pela morte do guardador de carros Leandro dos Santos Silva, de 24 anos, na favela de Parada de Lucas, Zona Norte do Rio.

Na época do crime, familiares apontaram que a vítima tinha denunciado PMs que praticavam extorsões a moradores na comunidade.

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