O governo dos Estados Unidos executou, nesta quarta-feira (12), a assassina condenada Lisa Montgomery, 52, a única mulher no corredor da morte federal e a primeira prisioneira a receber a pena capital desde 1953.

Depois de uma disputa judicial em que a defesa de Montgomery pedia a anulação da sentença sob o argumento de que ela tinha uma doença mental, a Suprema Corte dos EUA decidiu anular a suspensão da execução concedida por instâncias inferiores da Justiça americana.

A mulher foi morta às 1h31 desta quarta (3h31 no horário de Brasília) depois de receber uma injeção letal de pentobarbital na câmara de execução do Departamento de Justiça em uma prisão na cidade de Terre Haute, em Indiana.

Montgomery foi condenada em 2007 por sequestrar e assassinar, três anos antes, uma gestante para roubar o feto.

Antes de cometer o crime, ela disse a outras pessoas, incluindo seu marido, que estava grávida, apesar de ser infértil na época, segundo afirmou o Departamento de Justiça em documento apresentado ao tribunal.

Usando o codinome Darlene Fischer, entrou em contato com a criadora de cachorros Bobbie Jo Stinnett, 23, grávida de oito meses à época, e se disse interessada em comprar um filhote.

Quando foi ao canil, Montgomery estrangulou Stinnett, extraiu o feto e fugiu com ele. A criança sobreviveu.
Montgomery foi persuadida por investigadores a admitir a culpa pelo crime, mas, segundo eles, nunca demonstrou nenhum arrependimento.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui