A segunda turma do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou a exclusão da delação do ex-ministro Antonio Palocci da ação em que a Lava Jato o acusa de receber R$ 12,5 milhões da Odebrecht para compra de um imóvel destinado ao Instituto Lula.

A decisão já havia sido proferida em agosto pela mesma turma da corte, que considerou que a junção da delação de Palocci foi feita às pressas, às vésperas da eleição de 2018 e após o encerramento da instrução processual, indicando a parcialidade do ex-juiz Sergio Moro, que aceitaria pouco mais de um mês depois o convite de Jair Bolsonaro para ser ministro da Justiça.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) contestou a decisão da segunda turma e entrou com embargos, pedindo que a declaração de Palocci fosse mantida.

Relator do acórdão, Ricardo Lewandowski indeferiu o pedido e foi seguido por Gilmar Mendes, Nunes Marques e Cármen Lúcia. Apenas o ministro Luiz Edson Fachin votou favoravelmente ao recurso, em sessão que foi encerrada nesta segunda-feira (14).

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