O governo Jair Bolsonaro deve fechar a contratação do banco de investimento estadunidense Morgan Stanley para dar início ao processo de privatização da Caixa Econômica Federal (CEF) a partir de seu braço de seguros, a Caixa Seguridade.

Segundo reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães – que é genro de Léo Pinheiro, ex-executivo da OAS que mudou sua delação para incriminar Lula – será uma espécie de garoto-propaganda do processo de privatização, participando de “roadshows” mundo afora com agentes do sistema financeiro.

Os planos da Caixa incluem o pedido da oferta pública inicial de ações junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no início de fevereiro e a precificação da operação em abril.

A privatização da Caixa Seguridade servirá de modelo para outras áreas que devem ser vendidas pelo banco estatal. O próximo da fila é a operação de cartões, cuja venda está prevista para junho.

Especialista em privatizações, Pedro Guimarães assessorou a venda do Banespa e é sócio do banco de investimento Brasil Plural. Alçado à presidência da Caixa, o genro de Leo Pinheiro foi funcionário de Paulo Guedes no BTG Pactual.

Para privatização da Caixa, ele será assessora pelo Morgan Stanley, que foi criado pelo neto do banqueiro J.P. Morgan após a grade depressão nos EUA, em 1935, quando o governo estadunidense proibiu que bancos comerciais atuassem também na área de investimentos.

A fundação do Morgan Stanley por Henry S. Morgan em sociedade com Harold Stanley permitiu que a família Morgan atuasse nos dois ramos, com J.P. seguindo à frente da linha comercial.

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