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Situação tem gerado casos curiosos, como o de pessoas que escondem veículos em edifícios para conseguirem usar no dia seguinte. Homem utiliza patinete elétrico em Paris; cidade enfrenta greve nos transportes
Charles Platiau/Reuters
A greve dos transportes públicos na França, em protesto contra o projeto de reforma da Previdência, já entrou em seu segundo mês.
Diante dos transtornos provocados pelo movimento, principalmente nas grandes cidades, o aluguel de mobiletes e patinetes elétricos se tornou uma das principais opções para quem busca veículos alternativos.
Greve dos transportes na França bate recorde sem solução à vista
As empresas que fornecem esse tipo de serviço em Paris registraram um aumento recorde na procura.
Placas exibem informações sobre a greve na estação de trem Gare de l´Est, em Paris, no início de dezembro
François Mori/AP
Os franceses retornaram oficialmente ao trabalho nessa segunda-feira (6) após as férias de fim de ano.  Mas a volta à rotina foi marcada pelas dificuldades de locomoção, principalmente em Paris, onde a rede de transportes públicos continua perturbada em razão da greve.
Apenas duas das 16 linhas de metrô funcionam normalmente. As demais circulam somente em horários de pico, com várias estações fechadas e alguns trechos interrompidos.
Quem mora longe do trabalho teve que tirar o carro da garagem ou se espremer nos poucos ônibus e trens disponíveis, enquanto os que vivem perto do emprego enfrentaram o trajeto a pé. Mas muitos optaram pelos meios de transportes alternativos, como skates, bicicletas, mobiletes, patins e patinetes, que lotam as ruas e calçadas, principalmente em Paris.
Patinetes escondidos e acidentes
Quem mais saiu ganhando nesse contexto foram as empresas que alugam mobiletes e patinetes elétricos nas grandes cidades como Paris.
“Constatamos um aumento de cerca de 90% com relação ao mês anterior, antes da greve”, comemora Arthur-Louis Jacquier, diretor da Lime, empresa líder no setor de patinetes em Paris.
Em entrevista à televisão francesa, ele explica que a procura os obrigou a reorganizar a equipe, e seus funcionários passam o dia nas ruas parisienses recolhendo os equipamentos e os redistribuindo em locais estratégicos.
A demanda é tamanha que muitos usuários escondem os patinetes em seus prédios para terem certeza de que encontrarão o veículo disponível no dia seguinte.  
Os serviços de locação de mobiletes, menos populares, pois exigem uma habilitação para os menores de 32 anos, também estão sobrecarregados. A Cityscoot, principal prestadora de Paris, registrou no último mês um aumento de 150% nas reservas.  
No entanto, a busca de veículos alternativos também resultou em uma inflação de acidentes de trânsito. Apenas nos primeiros 10 dias de greve dos transportes, as autoridades registraram uma alta de 40% nas ocorrências envolvendo bicicletas, patinetes e mobiletes em Paris.
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