Os advogados do ex-presidente Lula, dão destaque a dois mais trechos do conteúdo da Operação Spoofing que reforçam a tese de que o ex-juiz Sérgio Moro atuava em conluio com os procuradores do Ministério Público Federal (MPF) com ações que extrapolavam o Código de Processo Penal (CPP).

“Estão todos da ‘equipe Moro’ de parabéns”, escreveu o procurador Roberson Pozzobon em trecho dos diálogos obtidos pela defesa de Lula. A mensagem foi publicada em novembro de 2015 em uma conversa em que os membros do MPF falavam sobre uma atuação em Angra dos Reis (RJ).

Em outro momento, em julho de 2017, os procuradores reforçam a atuação coordenada por Moro. “Pesssoal, percebi que o Moro agora previu para os colaboradores a possibilidade de ampliação pelo juízo da execução dos benefícios previstos no acordo caso haja aprofundamento posterior da colaboração, com a entrega de outros elementos relevantes. Não me lembro de ter visto isso antes em alguma sentença. Já veio antes ou é mais uma inovação do Moro?”, questionou a procuradora Laura Tessler.

Quanto ao termo “equipe do Moro”, a defesa aponta que comprova a “sinergia entre juiz e acusação”.

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