Jair Bolsonaro (Sem Partido) atribui à queda no número de internações por Covid-19 anunciada pelo prefeito João Rodrigues (PSD) em Chapecó, Santa Catarina, ao uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra a doença no propagado “tratamento precoce”, que utiliza remédios como cloroquina e ivermectina.

“Naquele município – e em mais também, em estados -, o médico tem a liberdade total de trabalhar com o paciente. Total. Esse é o dever do médico. É uma obrigação e um direito dele. Não tem um remédio específico, ele trata da melhor maneira possível, por isso os índices foram lá para baixo”, disse Bolsonaro, ignorando que, entre as medidas adotadas pelo prefeito, está o lockdown, criticado pelo presidente.

Em vídeo compartilhado pelo jornalista Samuel Pancher no Twitter, Rodrigues aparece em uma enfermaria sem pacientes e atribui o feito à medida restritiva. Em fevereiro, o sistema de saúde da cidade estava colapsado, o que fez a gestão municipal apostar no isolamento para reduzir os índices de contaminação, inclusive com toque de recolher, criticado por Bolsonaro.

“Isso nos dá a alegria e o alívio de dizer ‘nós fizemos a coisa certa’”, diz o prefeito, em live realizada na última quinta-feira (1º). “Nós paramos a cidade por 14 dias, fizemos o chamado ‘lockdown parcial’. E o importante é que tivemos o apoio da sociedade chapecoense”, continua.

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