Deltan Dallagnol e outros procuradores da Lava Jato, entraram com memorial junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) em que atacam a defesa do ex-presidente Lula dizendo “trazer subsídios” para o plenário da corte anular a decisão da 2º Turma que decretou a suspeição do ex-juiz Sergio Moro, que deixou a 13ª Vara Federal de Curitiba para ser alçado ao Ministério da Justiça no governo Jair Bolsonaro (Sem partido).

“Tenha-se presente também que foi a própria defesa técnica do exPresidente da República Luiz Inácio Lula da Silva que impetrou em novembro de 2020 o HC relativo à incompetência do Juízo (HC nº 193.726), ou seja, depois de já iniciado o julgamento do HC da suspeição (HC nº 164.493) e interrompido por pedido de vista, não lhe cabendo escolher qual matéria deve ser julgada antes ou depois”, diz a peça jurídica, atacando a estratégia dos advogados de Lula.

Segundo os procuradores da Lava Jato, após a decisão do ministro Edson Fachin decretando a nulidade da condenação de Lula no caso do Triplex do Guarujá e o pedido da defesa do ex-presidente para estender a decisão aos processos relativos ao sítio de Atibaia e à sede do Instituto Lula, o processo sobre a suspeição de Moro “não merece prosperar porque desafia a autoridade do Plenário do STF, principalmente se considerado que a afetação ao Plenário pelo Relator é providência irrecorrível”.

O memorial foi impetrado pelos procuradores Deltan Martinazzo Dallagnol, Januário Paludo, Laura Gonçalves Tessler, Orlando Martello Junior, Júlio Carlos Motta Noronha, Paulo Roberto Galvão de Carvalho e Athayde Ribeiro Costa.

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