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A medida ainda precisa ser aprovada no Senado, onde o partido de Trump tem maioria. Na prática, o presidente americano teria que pedir autorização ao Congresso antes de agir militarmente contra o Irã. O Capitólio é visto em Washington na terça-feira, 7 de janeiro.
J. Scott Applewhite/AP
A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou, nesta quinta-feira (9), uma resolução que restringe a capacidade do presidente do país, Donald Trump, de adotar medidas militares contra o Irã, informou a agência de notícias Reuters. A medida ainda precisa ser aprovada no Senado, onde o partido de Trump tem maioria.
Se a medida for aprovada no Senado, Trump passará a ser obrigado a pedir autorização ao Congresso, que é a união do Senado e da Câmara, antes de adotar qualquer medida militar contra o Irã.
Houve 224 votos a favor e 194 contra a resolução, seguindo quase completamente as linhas partidárias entre o Partido Republicano, de Trump, e o Partido Democrata, seu rival – que acusa o presidente de ter agido de forma imprudente ao matar o principal general iraniano, Qassem Soleimani.
O destino da resolução no Senado ainda é incerto, diz a Reuters. Os republicanos têm 53 das 100 cadeiras, e raramente votam contra o presidente – mas pelo menos 2 senadores do partido já expressaram apoio à medida.
O texto aprovado é uma “resolução simultânea”, o que significa que exige apenas a aprovação de ambas as câmaras do Congresso e não vai ao presidente para assinatura. Os republicanos argumentam que isso torna o projeto não vinculante (sem cumprimento obrigatório) e amplamente simbólico.
A Casa Branca emitiu um comunicado no qual se opõe à medida.
“Esta resolução simultânea é equivocada, e sua adoção pelo Congresso pode minar a capacidade dos Estados Unidos de proteger cidadãos americanos a quem o Irã continua tentando prejudicar”, disse a nota.
A votação da resolução ocorre quase uma semana depois que Trump autorizou um ataque para matar Soleimani, principal líder militar do Irã. Democratas e alguns republicanos expressaram indignação pelo fato de o presidente não ter consultado o Congresso antes do ataque, considerando o gesto uma extrapolação do seu poder executivo.
Esta reportagem está em atualização.

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