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Relatos preocupados foram divulgados em redes sociais; até as 15h desta segunda, ao menos 361 pessoas haviam morrido por coronavírus na China. Moradores que saíram de Wuhan, cidade epicentro do coronavírus, pedem para quem ficou cuidar dos pets, entre eles, gatos.
David Peters/Unsplash
A quarentena imposta a Wuhan, cidade onde apareceu o novo coronavírus, está causando vítimas colaterais: os animais de estimação que vivem nesta metrópole e cujos proprietários que partiram pedem aos que ficaram para cuidar deles, uma vez que não podem voltar.
Veja a situação do vírus até as 15h desta segunda-feira (3):
361 mortes na China
1 morte nas Filipinas
17.341 casos suspeitos na China
153 casos suspeitos em outros países
Na China, hospital construído para receber pacientes com coronavírus recebe primeiros pacientes
“Por favor, alguém me ajude alimentando meu gato!”, diz o pedido postado em 30 de janeiro por um usuário da rede Weibo (o equivalente chinês do Facebook), e que ilustra a preocupação de muitos “exilados”.
Nesta segunda-feira (3), completamente aliviado, ele anunciou que havia encontrado um “jovem” que havia concordado em alimentar Maomao, que “miou com grande tristeza” quando o voluntário abriu a porta, “depois que ninguém esteve na casa por mais de 12 dias”.
Para isso, o proprietário de Maomao usou a hashtag “salvem os animais de estimação que foram deixados em Wuhan”, tornando-se o terceiro mais comentando no Weibo, com milhões de pedidos e consultas de quem não pode ir a suas casas e solicitam voluntários bondosos.
‘Morto de preocupação’
Neste contexto, um grupo foi criado pela Associação de Proteção de Pequenos Animais desta cidade no aplicativo QQ China, com o objetivo de mobilizar as pessoas que desejam alimentar os animais de estimação e que já tem mais de 2 mil membros.
Por exemplo, um deles perguntou, até agora em vão, se alguém poderia cuidar de sua “cobra bebê”. “Estou morto de preocupação!”, ressaltou em uma mensagem anônima.
“Se seus gatos ou cães estão sozinhos e você me permitir entrar [em sua casa], eu posso ajudá-lo a alimentá-los”, anunciou Katherine Cui, na província oriental de Zhejiang, onde a cidade de Wenzhou está em quarentena desde domingo (2). “Eu tenho muitos animais de estimação em minha casa e, portanto, muita comida e areia para gatos, sei muito bem a importância dessas bolas peludas”.
Esse movimento de ajuda recíproca nasceu após inúmeras informações na mídia sobre residências de onde animais de estimação foram expulsos com a intenção de impedir a propagação da epidemia, enquanto outras notícias, não verificadas, alertam sobre o sacrifício de alguns pelos mesmos motivos.
Embora seja verdade que o coronavírus tenha passado para os seres humanos de animais selvagens vivos colocados a venda no mercado de Wuhan, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou em sua conta do Weibo que “não há evidências de que cães, gatos ou outros animais de estimação possam contrair o novo coronavírus”.
Um ponto muito bem recebido em um país no qual a população de animais de estimação continua a aumentar, com gastos chineses nessa área totalizando 170,8 bilhões de yuans (US$ 23,7 bilhões) em 2018, segundo a Pet Fair Asia e o site especializado Goumin.com.
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