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Vendas na China ‘despencam’ em 79% no país de origem da Covid-19. Na Europa, montadoras fazem paralisações em massa; Brasil ainda não teve interrupções nas linhas de produção. Carro é desinfetado em Pequim por causa do coronavírus
Carlos Garcia Rawlins/Reuters
Os efeitos do novo coronavírus na indústria automotiva mundial ainda estão em andamento. Com a crise causada pela pandemia de Covid-19, muitas empresas paralisaram suas atividades pelo mundo. No Brasil, as montadoras afirmam que a produção ainda não foi afetada pela doença, aponta levantamento feito pelo G1.
Coronavírus: perguntas e respostas
De acordo com a associação das montadoras de veículos, a Anfavea, não existe uma previsão para a interrupção generalizada, mas o risco do coronavírus afetar a produção nos próximos meses existe.
As fabricantes de motocicletas do Brasil também afirmam que o segmento de duas rodas não foi afetado no Brasil.
Epicentro do novo coronavírus, a China teve a interrupção no funcionamento de várias fábricas no país desde o final do ano passado, quando o vírus Sars-Cov-2. Como reflexo, as vendas de veículos caíram 79% no país em fevereiro, o que fez as montadoras pedirem ajuda ao governo.
Com a expansão do surto pela Europa, montadoras como PSA, FCA, Ducati, Lamborghini e Ferrari anunciaram paralisações.
Trabalhadores saindo da fábrica de Marafiori, na Itália, no último dia 10
Massimo Pinca/Reuters
Veja montadoras afetadas pelo coronavírus
Brembo: uma das principais fabricantes de freio do mundo, a marca suspendeu temporariamente a produção em suas quatro fábricas italianas por falta de peças.
Ducati: a fabricante italiana de motos de luxo suspendeu a produção na Itália por efeito no surto. Até dia 25 de março, a montadora paralisou as atividades em Borgo Panigale, em Bolonha, para readequação da estrutura, com o objetivo de evitar o contágio.
Ferrari: a marca fechou suas duas fábricas até 27 de março, em resposta ao surto de coronavírus na Itália e à crescente escassez de peças.
Fiat Chrysler (FCA): a montadora suspendeu a produção na maioria de suas fábricas europeias. Até o dia 27 de março, as unidades de Itália, Sérvia e Polônia estão temporariamente paradas. Nos Estados Unidos, a fabricante teve um trabalhador diagnosticado Covid-19, em sua fábrica de Indiana, mas a operação permaneceu.
Ford: na Espanha, a Ford anunciou a paralisação de uma das maiores fábricas da empresa fora dos Estados Unidos, após três funcionários testarem positivo para o novo coronavírus.
Lamborghini: a montadora paralisou as operações em Sant’Agata Bolognese. A unidade ficará parada até 25 de março.
Nissan: empregando 3 mil pessoas no local, a marca fechou, momentaneamente, a fábrica de Barcelona por falta de componentes para a produção.
PSA: o grupo automotivo francês PSA anunciou o fechamento de todas a suas fábrica da Europa, que incluem as marcas Citroën, Peugeot, DS, Opel e Vauxhall;
Renault: a montadora anunciou a paralisação nas em Palência e Valladolid, na Espanha, nos próximos dias, afetando cerca de 6 mil trabalhadores. O motivo é a falta de peças.
Seat: integrante do grupo Volkswagen, a marca espanhola irá pausar a produção em Martorell, nas proximidades de Barcelona, por falta de peças. Com isso, cerca de 7 mil funcionários ficarão em casa.
Toyota: apesar da crise que atingiu a China, algumas fabricantes estão retomando a produção, como é o caso da Toyota. A empresa japonesa suspendeu por 1 mês as atividades na unidade de Guangzhou, mas retomou a produção em 16 de março.
Salões cancelados por coronavírus
O surto do novo coronavírus também derrubou o Salão de Genebra, na Suíça, que aconteceria neste mês e foi cancelado às vésperas, pelo risco existente em aglomerações. O mesmo aconteceu com o Salão de Pequim e o Salão de Nova York.
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