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O ex-primeiro-ministro social democrata, Zoran Milanovic, vence a conservadora Kolina Grabar-Kitarovic e desbanca sigla que domina a Croácia quase ininterruptamente desde 1991. O ex-primeiro-ministro croata Zoran Milanovic vota em eleições presidenciais, em Zagreb, no domingo (22)
Damir Sencar/AFP
O social democrata Zoran Milanovic é o novo presidente da Croácia, com 52,73% dos votos. Ele venceu a atual presidente, a conservadora Kolina Grabar-Kitarovic, no segundo turno das eleições presidenciais neste domingo (5).
Durante a campanha eleitoral, Zoran Milanovic prometeu fazer da Croácia um “país normal”, com uma Justiça independente e que respeite as minorias. “Vamos para um segundo turno, e não para a guerra. As guerras acabaram”, disse o social democrata após o primeiro turno, se referindo às frequentes alusões de Kitarovic aos conflitos de 1991.
A atual presidente da Croácia em fim de mandato, Kitarovic, de 51 anos, está no cargo desde 2015 e tem o apoio da sigla de centro direita HDZ, que dominou a Croácia quase ininterruptamente desde a independência do país, em 1991.
Kolinda Brabar-Kitarović, a popular presidente-torcedora da Croácia acusada de xenofobia
O presidente da Croácia comanda as Forças Armadas, tem o poder de dissolver o Parlamento e é considerado o chefe de Estado, mas quem chefia o Poder Executivo é o primeiro-ministro.
Milanovic
Zoran Milanovic, de 53 anos, foi primeiro-ministro da Croácia entre 2011 a 2016. Durante o seu mandato, o país entrou para a União Europeia com a expectativa de alavancar a economia, o que não aconteceu. Seu governo também decepcionou por não ter conseguido pôr fim à corrupção na política croata.
União Europeia
O resultado das eleições presidenciais acontece cinco dias após a Croácia assumir pela primeira vez a presidência rotativa da União Européia (UE), no dia 1º de janeiro.
Em cinco anos como membro da UE, a Croácia se beneficiou de bilhões de euros em fundos de solidariedade europeus e, nos últimos dois anos, as exportações croatas aumentaram e o desemprego recuou.
Por outro lado, milhares de croatas continuam deixando o país em busca de melhores oportunidades de trabalho em outros países da UE. Além disso, muitos economistas temem que a adoção do Euro como moeda única tenha efeitos destrutivos num país em que os preços são muito elevados e o salário médio (cerca de € 700) permanece significativamente inferior à média europeia.

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