Paulo Guedes, participou reunião da Comissão Temporária Covid-19 (CTCOVID19) nesta quinta-feira (25) e disse que o governo só vai aumentar o auxílio emergencial para R$600 se houver uma onda de privatizações, pretendidas pelo ministro desde que chegou ao governo.

“O estado está financeiramente quebrado, mas cheio de ativos. Vimos que é possível aumentar o valor, mas tem que ser em bases sustentáveis. Se aumentar o valor sem por outro lado ter as fontes de recursos corretas, traz a superinflação ou a inflação de dois dígitos como era antigamente. O resultado final é desemprego em massa e o imposto mais cruel sobre os mais pobres que é a inflação”, disse o ministro neoliberal.

A “solução” apresentada por Guedes é promover a venda de ativos (estatais) e encaminhar o valor recebido com as privatizações para um “fundo”. “Vamos pegar o patrimônio que o Estado brasileiro tem e vamos entregar uma parte para os mais pobres e outra parte para reduzir a dívida”, propôs.

A sugestão do ministro foi criticada por parlamentares. “O que o senhor apresentou para o povo brasileiro até hoje foi venda do patrimônio, e não são empresas que estão dando prejuízo, não, ministro. O senhor está vendendo patrimônio do povo brasileiro de empresas superavitárias, como o senhor está apresentando aí para vender a Eletrobras. E ajustes fiscais”, criticou a senadora Zenaide Maia (Pros-RN).

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