Fernando Haddad (PT) defendeu a prisão do assessor especial do presidente Jair Bolsonaro no Itamaraty, Filipe Martins, em entrevista ao Fórum Onze e Meia, nesta quinta-feira (25). O assessor é acusado de ter feito gesto supremacista com as mãos durante audiência no Senado, nesta quarta-feira (24).

O petista destacou que a atitude do assessor poderia ser enquadrada como crime de racismo. “Qual a providência que vai ser tomada? Isso está tipificado, é crime de racismo. Ponto final. Tem que botar ordem nisso. Lei e ordem é prender racista. Nós vamos tolerar racismo nessa altura do campeonato?”, questionou Haddad.

O ex-prefeito também ironizou a justificativa apresentada por Filipe Martins de que ele estaria “ajeitando a lapela” do terno.

“O gesto dele não foi obsceno, foi supremacista. A gente sabe, até pela postura dele, o que ele quis dizer. Como ele é covarde, ele não tem coragem de assumir o que fez. Aí falou que arrumou lapela. Nunca vi ninguém arrumar lapela daquele jeito. Ele nem encostou na lapela. Agora, tem muito brasileiro querendo arrumar a lapela dele”, comentou o petista.

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