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Entra em vigor o Ato de Produção de Defesa, que permite ao governo direcionar a produção das empresas privadas; com o México, os EUA também decidiram diminuir o fluxo na fronteira: estão proibidas viagens a lazer ou turismo entre os países. Donald Trump é observado por sua filha Ivanka, em 20 de março de 2020
Evan Vucci/AP
Passou a vigorar nos Estados Unidos o Ato de Produção de Defesa, uma lei dos anos 1950, como parte da resposta à pandemia do coronavírus. O presidente Donald Trump a colocou em efeito nesta sexta-feira (20).
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O objetivo é aumentar a produção da iniciativa privada de suprimentos necessários para combater a crise de saúde, como máscaras e aparelhos que ajudam pacientes a respirar.
Trump diz que estamos numa “guerra médica”
O Ato da Produção de Defesa foi assinado em 1950 porque os EUA temiam ter problemas de abastecimento durante a Guerra da Coreia. Ele foi acionado diversas vezes desde então em situações como guerras, furações e prevenção a terrorismo.
Trump se definiu como “presidente em tempo de guerra”, e disse que ele usaria os poderes da lei caso o país precise.
Na prática, a lei dá ao governo federal autoridade para direcionar as empresas privadas para que elas cumpram as necessidades de defesa do país.
Isolamento não será necessário
Durante a entrevista coletiva desta sexta-feira, Trump afirmou que ele não considera que será preciso decretar bloqueio nacional.
Fronteira com o México
O México e os Estados Unidos vão diminuir o fluxo de pessoas que cruzam a fronteira entre os dois países em uma tentativa de conter a epidemia do coronavírus, afirmaram as autoridades dos países nesta sexta-feira (20).
O ministro de Relações Exteriores do México, Marcelo Ebrard disse que as duas nações concordaram em um plano que proíbe as viagens recreativas e de turismo, semelhante às restrições na fronteira entre os EUA e o Canadá que já vigoram.
Não estão proibidas viagens a trabalho ou atividades essenciais, e os voos comerciais prosseguirão.
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